JUVENTUDE, CONSUMO E ESCOLA: UMA PESQUISA COM ESTUDANTES, DOCENTES E GESTORES DE DUAS ESCOLAS PÚBLICAS DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO.
Entre 2018 e 2020 o bolsista de iniciação científica Matheus Favrat desenvolveu com o grupo sua pesquisa que contou com financiamento do CNPq. A pesquisa dá continuidade às investigações sobre juventudes, consumo e escola no campo da Educação Ambiental Crítica. Orientados pelas questões: Qual(is) são os sonhos de consumo das juventudes? Quem são os sujeitos jovens, frente à indústria do consumo? Que estratégias mobilizam para lidar com o consumo? O que produz, nos jovens, desinteresse pela escola e interesse pelo consumo? a pesquisa buscou investigar se (e como) a escola discute essa relação a partir de trabalho de campo em escolas públicas do Rio de Janeiro.
Tivemos como objetivo ampliar nossas investigações sobre as relações juventude, consumo e escola. Almejamos entender o papel que a escola vem assumindo na mediação da relação dos sujeitos jovens com o consumo nos dias atuais, bem como entender sua percepção frente à dinâmica hegemônica do mundo ao qual estamos inseridos. Buscamos valorizar o emprego de narrativas, assim, realizamos grupos focais com estudantes do ensino médio do Colégio Estadual Ignácio Azevedo Amaral. A interpretação dos resultados foi realizada de acordo com os objetivos da pesquisa e conforme técnicas de análise de pesquisas qualitativas.
Apresentação do trabalho na SIAC UFRJ 2019
https://certificados.macae.ufrj.br/Certificado/imprimir/792fdb5b4c82da7a57e3bbf4f72efb02
Trabalho publicado nos Anais do Seminário Juventudes do Nugea/UFJF
https://www.ufjf.br/nugea/files/2019/10/Anais-volume-2-ano-2019.pdf
EDUCAÇÃO
AMBIENTAL CRÍTICA NA ESCOLA: IMPACTOS DE UM PROJETO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA
NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS E BIOLOGIA
No
dia 28 de fevereiro de 2018 a ex-bolsista e atual colaboradora Alessandra
Gonçalves Soares apresentou sua monografia de conclusão da especialização
intitulada “Educação Ambiental Crítica na Escola: impactos de um projeto de
extensão universitária na formação inicial de professores de Ciências e
Biologia. O trabalho fez parte do Curso de Especialização Saberes e Práticas da
Educação Básica (CESPEB) com ênfase em Ensino de Ciências e Biologia que faz
parte de um programa da Faculdade de Educação da UFRJ. A banca contou com a
presença do professor Leonardo Kaplan (orientador) e também com as docentes
Mariane Vieria Saisse e Karine de Oliveira Bloomfield Fernandes.
A
pesquisa teve como objetivo principal examinar a contribuição na formação
acadêmica e cidadã de alunos do curso de Biologia da UFRJ que atuaram e atuam
como bolsistas do projeto de extensão Educação Ambiental para professores da
educação básica: perspectivas teóricas e práticas (EAPEB). A pesquisa buscou
contribuir com os campos da formação docente, extensão universitária e educação
ambiental.
UMA
PRODUÇÃO DE MATERIAIS DIDÁTICOS NA INTERFACE EDUCAÇÃO AMBIENTAL/ENSINO DE
CIÊNCIAS
No
dia 21 de fevereiro de 2017 nossa ex-bolsista Maira Rocha Figueira defendeu sua
dissertação de mestrado intitulada "Interfaces entre Educação Ambiental
crítica e Ensino de Ciências: produções e ressignificações curriculares de
professores participantes de um projeto de extensão". Seu mestrado se
desenvolveu no Programa de Pós Graduação da Faculdade de Educação da
Universidade Federal Fluminense (UFF) e sua defesa contou com os seguintes
docentes na banca: Sandra Selles (UFF - presidente), Jacqueline Girão (UFRJ -
coorientadora), Eunice Trein (UFF), Edinaldo Medeiros Carmo (UESB) e Mariana
Vilela (UFF - suplente).
Sua
pesquisa investigou um grupo de professores e professoras de duas escolas que
desenvolveram parcerias com o EAPEB. A dissertação buscou identificar sentidos
que os docentes atribuem à formação e produção curricular a partir da
participação no projeto. A discussão também engloba os limites e possibilidades
da vertente crítica da Educação Ambiental na escola, além dos papéis da
Extensão Universitária a partir dos relatos dos professores e professoras.
A
INVESTIGAÇÃO E DINAMIZAÇÃO DO CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESCOLA MUNICIPAL
CHILE
Nosso
projeto vem desenvolvendo e participando de atividades desde 2014 na Escola
Municipal Chile, uma de nossas parceiras. Além da extensão, também realizamos
pesquisa, como a publicação abaixo exemplifica. Uma destas pesquisas é
realizada no contexto do projeto de pesquisa “Educação Ambiental na articulação
universidade/escola: narrativas de professores e professoras da rede pública do
Estado do Rio de Janeiro” que é um projeto de iniciação científica do
estagiário Caio Bastos e parte de uma pesquisa maior da orientadora Jacqueline
Girão.
Nosso
objetivo com esta pesquisa é investigar – reiteramos aqui a indissociabilidade
entre ensino pesquisa e extensão, considerando o caráter participativo desta –,
por meio de entrevistas, questionários e análise de documentos, um Centro de
Educação Ambiental (CEA) no contexto escolar. Este CEA está localizado nesta
escola, sendo a única do Brasil a sediar tal iniciativa. Este fato, por si só,
evidencia a necessidade de tais investigações.
Buscamos entender que objetivos fundamentam suas ações e a quais
macrotendências da Educação Ambiental estes se enquadram (CARDOSO-COSTA, 2014).
Esta
preocupação é explicitada pelo Ministério do Meio Ambiente (2004), quando cita
que “enquanto se observa essa notória expansão [dos CEAs], percebe-se a
ausência de referenciais orientadores que auxiliem no delineamento, na
implantação, na gestão e na manutenção destas propostas, tanto em termos
teórico-conceituais quanto práticos”. Delimitado o norte deste trabalho,
destacam-se como perguntas de pesquisa: i) qual projeto foi idealizado para a
criação do CEA?; ii) quais ações desenvolve o CEA e como estas ações impactam o
corpo discente, docente e a comunidade do entorno da escola?; iii) quais
fundamentos teóricos subsidiam o CEA?; iv) quais características das três
macrotendências da EA se encontram presentes nas ações teórico-práticas-
metodológicas do CEA?
‘SONHOS
DE CONSUMO’: UMA PESQUISA COM JOVENS DE DUAS ESCOLAS PÚBLICAS DO MUNICÍPIO DO
RIO DE JANEIRO.
Nesta
publicação no VIII Encontro de Pesquisa em Educação Ambiental (EPEA), em Julho
de 2015, apresentamos resultados parciais de pesquisa sobre consumo juvenil
desenvolvida com alunos de duas escolas públicas do Rio de Janeiro em 2013 e
2014. A partir de uma oficina realizada com 363 alunos do sexto ao nono anos,
buscamos identificar o que mobiliza os jovens material e simbolicamente.
Finalizamos a oficina com as perguntas: “qual é o seu sonho de consumo”? e
“qual é o seu sonho que não envolve consumo”? As respostas foram tabuladas e
organizadas em tabelas. Em relação aos sonhos que não envolvem consumo, predominaram
respostas como “ter uma carreira bem sucedida”, “fazer coisas boas” e
“constituir família”. Dialogando com autores pós-estruturalistas que discutem
educação ambiental, cultura, identidade e consumo, concluímos que ideais que o
senso comum considera abandonados podem emergir ao darmos voz aos adolescentes,
apontando um possível caminho para a construção, na escola, de relações e
valores mais sólidos e duradouros.
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