Seminário UFRJ Faz 100 Anos.
Atividade: Apresentação de trabalhos durante o seminário de
comemoração dos 100 anos da UFRJ
Palavras chave: Congresso, EA, Escola.
Público: livre
Data: 4, 5 e 6
de setembro de 2017
Local: Universidade Federal do Rio de Janeiro
Título do trabalho: A Relação
Público-Público: Uma Parceria Universidade-Escola na Interface entre a Educação
Ambiental e o Ensino de Ciências Biológicas.
Descrição:
Apresentamos o trabalho que trata de uma de nossas
parcerias: o Colégio de Aplicação da UFRJ, desde o ano de 2015. Nesta parceria,
realizamos três atividades distintas: a primeira com o professor Filipe Porto,
de Biologia, que realiza excursões com os alunos do segundo ano do ensino
médio. Os bolsistas planejam em conjunto com os licenciandos de Biologia do
professor as excursões, além de adicionar discussões sobre as problemáticas
socioambientais presentes em cada território visitado. A segunda parceria com a
escola é com a professora de Ciências Natália Rios e tem como intuito a
construção de uma horta escolar a partir de atividades socioambientais
oferecidas pelo nosso projeto, em parceria com a Escola de Nutrição da UFRJ. A
atividade acontece com alunos que fazem aulas de apoio. A terceira parceria foi
com a professora Camila Suizani, nas turmas
do sexto ano da escola. Buscamos, por meio do método de ‘ensino por
investigação’, construir ações que estimularam os estudantes explorar e
experimentar o mundo natural, tendo em vista que o currículo para esta série
compreende temas como meio ambiente, solo, água, ar e as intervenções humanas
nos mesmos.
Título do trabalho: Educação Ambiental e
Ensino de Ciências e Biologia: Parcerias Público-Público
As atividades do projeto têm como
objetivo a discussão e a problematização de conteúdos relacionados ao ensino de
ciências e biologia, à EA e suas interfaces, como sustentabilidade,
agroecologia, agricultura, alimentação, lixo, consumo etc, focalizando o
caráter político e social destas temáticas. Temos como subsídios
teóricos-metodológicos para nossas ações em EA a perspectiva crítica, que não
separa a questão ambiental dos contextos sociais dos sujeitos atingidos,
entendendo o meio ambiente como uma construção cultural, social, política e
histórica. Trabalhamos, ainda, com autores do campo do currículo e da formação
docente, que nos ajudam a pensar sobre os saberes mobilizados pelos docentes em
suas práticas escolares. Em nossas
atividades de extensão, produzimos oficinas pedagógicas, materiais
didáticos, cursos e minicursos. As
parcerias e os diálogos que resultam das relações com instituições públicas
balizam nossas atividades de ensino, pesquisa e extensão.
Título do trabalho: Perspectivas Iniciais sobre a
Relação Juventude e Consumo nos Espaços Escolares: Um Olhar da Educação
Ambiental Crítica
Neste trabalho, discutimos
interfaces da EA com questões atuais a partir da problemática do consumo
interligada à juventude e à escola. Destacamos questões como obsolescência dos
bens, excesso de propagandas, poluição e degradação ambiental. Para estimular
reflexões sobre dilemas relacionados ao consumismo juvenil, resgatamos
elementos de uma pesquisa do projeto, iniciada em 2013 com escolas públicas
municipais – parceiras na extensão - concluindo que, dentre os sonhos de
consumo desses jovens, estavam eletrônicos, viagens, imóveis, escola de
qualidade, trabalho e família. Atualmente na segunda fase, a pesquisa se propõe
a discutir a relação juventude/consumo e o papel mediador da escola, norteada
por questionamentos como: o que os jovens pensam sobre o consumo? quais são
seus principais hábitos de consumo? como a escola aborda a relação
juventude/consumo? como esta relação está presente na prática docente dos
professores investigados? o que cabe à escola nessa relação, dentro de um
contexto de reformas educacionais numa perspectiva conservadora? Por
reconhecermos a escola como espaço de disputas sobre concepções de sociedade e
juventude, buscamos nesta fase da pesquisa entender se e como a problemática do
consumo na sociedade atual está sendo discutida neste espaço, confrontando
percepções dos jovens e dos docentes das escolas investigadas. Tencionamos
estimular reflexões sobre o consumo entre os jovens e suas abordagens nos
espaços escolares a partir de entrevistas e grupos focais com professores, estudantes
e gestores de uma escola pública estadual e outra federal.
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